segunda-feira, 4 de março de 2013

Strange Days



É bem como ele disse mesmo, nos dias estranhos saio de 
casa e vejo apenas o quanto as pessoas são estranhas.
Eu não deveria estar ali e nem sei pra onde ir.
Elas veem mas, não enxergam.
Não me sinto bem...
Não há um lugar ao qual eu pertença
Talvez por não querer pertencer a lugar nenhum
Talvez só por não saber.

Eu vi minha loucura de perto e não a achei atraente.
Eu vi o fundo e tentei voltar.
Eu vi o desprezo, o descaso, o desafeto...

E depois de tudo não me restou muitos motivos
Um pouco de comodismo e solidão.
Não é como se elas conseguissem me alcançar
Como se soubessem ajudar ou lidar com isso.
Não há mais o que fazer.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Fazendo medo



Eles chegam sem avisar, com um sorriso amigo.
Na sua ausência me fazem companhia, respondendo a todas minhas perguntas.
Alimentam minha duvida e não deixam que eu esqueça.
Você supostamente fez aquilo?
Eles insistem que sim...
Essa falsa companhia insiste em te atormentar, em me usar como instrumento para tal.
Insistem, insistem e não esquecem.
Para te alcançar, para te ferir, para te fazer chorar.
E sem motivos faço o que eles sugerem, vou em frente...
E o objetivo?
Se alcançado, promete uma sensação de dever cumprido, promete preencher esse 
vazio que eles mesmo causaram.
Mas, não faz sentido.
Te fazer chorar me causa medo.
Te fazer medo me faz chorar.
Não vem de mim....