terça-feira, 12 de junho de 2012

Plenitude




Amor, o que será isso?
Será o formigamento de ansiedade, será o vazio da distancia ou a dor da saudade?
Deve ser aquele sorriso que brilha, aquele abraço apertado, ou apenas aquele olhar distante.
Será que alguém ai ainda sabe o significado de amar, de amar puramente, simplesmente por amar, sem interesses, sem promessas?
Meu amor são os raios de sol que doem em minha vista, meu amor é o olhar inocente das crianças, meu amor são as nuvens que passam, passam e não me pertencem.
Por que assim deveria ser o amor; amar, observar, sentir e ser e não pertencer, não possuir, não comprar.
Os simples e sinceros amores carrego comigo aonde for, porque eles vivem em mim e me fazem a pessoa mais plena desse lugar...

sábado, 2 de junho de 2012

A maldita




Tenho andado desacreditado
Confuso e retraído
Inspiração me deixou sem dar explicação.
Não adianta ver o sol nascer
Não adianta andar pelo horizonte
Não adianta ver coisas belas nas nuvens
Não adianta, se o meu coração está inquieto.
Coisas descartáveis não me distraem.
Não quero um amor instantâneo.
Mesmo que eu corra,
não consigo segurar na sua mão.
As coisas estão fugindo pra tão longe,
que você parece estar indo também.
Quando o que eu mais queria era que você
me abraçasse.